Lá no início, todo Ponto de Venda (PDV) era também um Ponto de Compra (POP, do inglês Point of Purchase).

Naquela época, em que toda mercadoria era comercializada em feiras, o shopper escolhia e pagava pelos produtos que queria em cada barraca. Ou seja, o ponto de compra – onde o shopper escolhia sua mercadoria – era o mesmo que o ponto de venda.

Claro que hoje existem muitas atividades que ainda são assim. Desde as próprias feiras livres, até carrinhos de lanches e pequenas lojas onde você é atendido no balcão.

Mas hoje, um único PDV pode conter diversos POPs, ou seja, diversos pontos de compra, onde o shopper será impactado pelos produtos em exposição e fará suas escolhas.

Em grandes lojas de departamentos isso fica muito claro. Nelas, o shopper percorre diversas “lojas dentro de uma só loja”. Em um momento você pode estar escolhendo um jogo de cama, e em outro um novo calçado, um perfume ou um objeto de decoração.

Em supermercados, o mesmo ocorre. Cada uma de suas áreas é um POP, seja ela uma área da gôndola ou um quiosque de degustação.

Desta forma, um mesmo produto pode estar em mais de um POP no mesmo PDV, e isso aumenta as suas chances de venda, como ocorre por exemplo, quando se obtém um ponto extra para a venda de um produto no local.